No sábado, dia 15/11, a Igreja Presbiteriana Porto Alegre encerrou a série de debates sobre o tema Mercado da Fé, mediada pelos irmãos Luciano Leite (Presidente da UPH e presbítero) e Guilherme Campelo (Vice-presidente da UPH). Nos encontros, foram discutidos temas como:
É lícito cobrar para pregar?
Qual a diferença entre o sustento digno de um obreiro e a ostentação ou o enriquecimento pessoal através do ministério?
É lícita a venda de cursos bíblicos? Cobrar pelo ensino bíblico é correto? Pastores que fazem isso não estariam atrapalhando o ministério? Quem age assim está visando o lucro ou a pregação do evangelho? Um pastor que vende seus próprios cursos e livros para a igreja que lidera pode gerar conflito de interesses, minando a autoridade do seu ministério?
É legítimo que a igreja cobre taxas para a realização de cerimônias, como casamentos, batismos ou cultos de formatura, ou isso se assemelha à venda de sacramentos?
Qual o limite ético para o lucro na venda de Bíblias e literatura cristã? É justo que o acesso ao conhecimento bíblico aprofundado seja, muitas vezes, restrito a quem pode pagar por ele?
Diante desses e de outros questionamentos, os irmãos promoveram um debate rico e plural sobre temas pertinentes à vida da igreja, à luz dos textos: O Princípio da Gratuidade — Mateus 10:8 (NAA):
“Curem enfermos, ressuscitem mortos, purifiquem leprosos, expulsem demônios. Vocês receberam de graça; portanto, deem de graça.”
e O Princípio do Sustento — 1 Coríntios 9:11 e 14 (NAA):
“Se nós semeamos entre vocês as coisas espirituais, será muito que de vocês colhamos as coisas materiais? [...] Assim também o Senhor ordenou aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho.”
Esses fundamentos bíblicos deram vida a um momento de comunhão baseado na Palavra do Senhor, que permeou todo o cerne da discussão.